sábado, 29 de setembro de 2012

Bebê prematuro? E agora?



 A prematuridade é um dos grandes problemas de saúde pública da nossa sociedade. Consideramos uma criança prematura aquela que nasce antes das trinta e sete semanas completas.
Já compartilhamos bastante aqui, que o período gestacional é carregado por diversas alterações emocionais que são comuns em todas as grávidas. Porém, quando há o diagnóstico de risco de prematuridade, o inesperado vem à tona modificando a vida da mãe e de todos os familiares.
A mãe que tem um bebê prematuro, precisa lidar com possíveis sentimentos de frustração da gravidez não ter chego até o final, reconstruir o vínculo com o seu bebê quando ele sai de uma UTI Neonatal, se organizar para alta hospitalar, e a mãe também vai precisar aprender a lidar com as necessidades especificas que as vezes um bebê prematuro exige.
Os pais de bebê prematuros também são pais prematuramente, por isso toda a rede de apoio que puder ser realizada em torno deles é muito importante.
O pai neste momento é essencial para que a mãe possa estar numa “devoção completa” com o bebê, suprindo as necessidades dele.  
Cuidar do bebê neste momento além dos cuidados fisiológicos, também tem haver com o ouvir a voz da mãe, do pai e dos irmãos, do toque suave, da massagem, e até do cheiro.
É importante também os pais estarem atentos ao levar o bebê para casa, pois por muitas vezes o bebê que tem uma internação prolongada, quando vai para casa precisa passar por uma nova adaptação que acaba por deixar os pais inseguros, já que por um período o bebê foi cuidado por outras pessoas. É uma readaptação que todos irão passar, mas o importante é lembrar que irão encontrar um jeito, o que seja melhor para eles.