A prematuridade é um dos grandes problemas de saúde
pública da nossa sociedade. Consideramos uma criança prematura aquela que nasce
antes das trinta e sete semanas completas.
Já compartilhamos bastante aqui, que o período
gestacional é carregado por diversas alterações emocionais que são comuns em
todas as grávidas. Porém, quando há o diagnóstico de risco de prematuridade, o
inesperado vem à tona modificando a vida da mãe e de todos os familiares.
A mãe que tem um bebê prematuro, precisa lidar com possíveis
sentimentos de frustração da gravidez não ter chego até o final, reconstruir o
vínculo com o seu bebê quando ele sai de uma UTI Neonatal, se organizar para
alta hospitalar, e a mãe também vai precisar aprender a lidar com as
necessidades especificas que as vezes um bebê prematuro exige.
Os pais de bebê prematuros também são pais
prematuramente, por isso toda a rede de apoio que puder ser realizada em torno
deles é muito importante.
O pai neste momento é essencial para que a mãe possa
estar numa “devoção completa” com o bebê, suprindo as necessidades dele.
Cuidar do bebê neste momento além dos cuidados
fisiológicos, também tem haver com o ouvir a voz da mãe, do pai e dos irmãos,
do toque suave, da massagem, e até do cheiro.
É importante também os pais estarem atentos ao levar o
bebê para casa, pois por muitas vezes o bebê que tem uma internação prolongada,
quando vai para casa precisa passar por uma nova adaptação que acaba por deixar
os pais inseguros, já que por um período o bebê foi cuidado por outras pessoas.
É uma readaptação que todos irão passar, mas o importante é lembrar que irão
encontrar um jeito, o que seja melhor para eles.
Olá Elisangela
ResponderExcluirEu e meu marido passamos por vários destes medos e emoções quando nosso bebe resolveu antecipar sua chegada com 33 semanas, nao foi devido a nenhuma doença que houve o parto prematuro, somente não havia mais espaço pra ele crescer.Realmente são muitas adaptações a se fazer, os pais tem que ter muita calma, paciência, ajuda de parentes para que a mãe possa descansar porque a maratona nao é facil e ela precisa estar bem, mas no final tudo da certo.Até hoje, meu filho tem 12 anos ele superou todos os prazos que os medicos deram, desde a previsão de internação quanto a epoca de falar e andar, é super saudavel. Devido a prematuridade e abundancia em leite amamentei ele no peito ate os 2 anos e 8 meses, foi a melhor coisa que fiz, afinal a amamentação é uma ligação completa entre a mae e o bebe.
Pra quem estiver passando por esse momento delicado, não desanime e não se envergonha em pedir ajuda a alguem, pois com muitos cuidados e normal ficar sobrecarregada, tenha fé que seu bebe vai crescer e ficar lindão!!!
Bjos
Obrigada pelo seu depoimento Babi, tenho certeza que será de muita ajuda para as mamães que estão passando por isso.
ResponderExcluirRealmente toda a ajuda é necessária, e fundamental para que a mãe não fique sobrecarregada física e emocionalmente.
Mais uma vez obrigada, e um grande abraço