domingo, 24 de julho de 2011

Atualidades - Mulher é presa após agredir e matar filha de 3 meses em São Paulo. Como diferenciar depressão pós-parto e psicose puerperal

Bebê, que foi atirado ao chão e teve afundamento de crânio, morreu após sofrer parada cardíaca. A dona de casa Elisângela Santos da Silva, de 29 anos, foi presa, por volta das 23h30 de quarta-feira (20), depois de jogar a filha, Aline, de apenas 3 meses de idade, contra o chão durante uma discussão com o marido na residência do casal, no Jardim Néri, região do Itaim Paulista, na zona leste de São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o bebê foi levado ao hospital, mas sofreu uma parada cardíaca e morreu na manhã desta quinta-feira.
Policiais militares da 4ª Companhia do 29º Batalhão, acionados pelo pai da vítima, um pedreiro, encaminharam a criança para o pronto-socorro da região. Com afundamento de crânio, a menina foi transferida para o Hospital Tide Setubal e, de lá, para o Hospital Santa Marcelina, no Itaim Paulista, onde morreu.
A mãe foi detida e levada pela PM para o plantão do 50º Distrito Policial, do Itaim, e autuada em flagrante por tentativa de homicídio (no momento da prisão a criança ainda estava viva). Segundo a polícia, Elisângela sofre de depressão e constantemente brigava com o marido, que, por viajar bastante, vinha se ausentando da casa várias vezes.
Fonte da reportagem: ultimosegundo.ig.com.br
Com frequência a mídia brasileira expõem relatos de depressão pós-parto feminina em que há agressão do bebê, e então, mães, pais e familiares que estão prestes a receber um bebê ou estão com bebês em casa se perguntam se isso pode acontecer na família deles também.
Muitas vezes, há um julgamento em relação a possível falta de amor que uma mãe que faz isso pode ter para com o seu bebê. É por essa, e outras dúvidas que convidamos vocês a uma reflexão sobre depressão pós-parto feminina e psicose puerperal.
Durante a gestação, nas consultas de pré-natal é possível identificar fatores de risco que contribuem para que a gravidez não evolua dentro da normalidade ou fatores que permitam o reaparecimento de uma situação preexistente. Na reportagem não fica claro se Elisângela teve depressão já no período gestacional ou se a depressão ocorreu após o parto. Quando há um transtorno psíquico anterior, este poderá interferir na evolução normal da gravidez.
E o que estamos chamando de fatores de risco?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Porque será que as grávidas ficam tão ansiosas?

Que grávida nunca ficou pelo menos um pouco ansiosa durante a gestação? É difícil de encontrar aquelas que passam a gravidez toda tranquilas!
Isso acontece porque a gestação pode ser considerada uma caixinha de surpresas. Apesar de algumas mulheres já terem experimentado estarem grávidas anteriormente, algumas até mais de uma vez, cada gestação é marcada por novidades e diferenças das gestações anteriores. A mulher fica e se sente diferente emocional e fisicamente em cada gravidez. O fato de não saberem o que pode acontecer e não terem o controle de tudo o que acontece as deixa apreensivas pelo menos em algum momento do seu período gestacional.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Homem Grávido?

Costumamos dizer que quando a mulher engravida o marido e a família toda engravida também porque todos se encontram envolvidos nas mudanças que a gravidez traz e nas expectativas da chegada de um novo bebê. Mas muitas vezes ouvimos das gestantes que os maridos parecem que estão literalmente grávidos, pois estão enjoando, tendo mais sono, estão mais sensíveis, e alguns até chegam a sentir o bebê mexendo dentro das suas barrigas.
Ficar sabendo desses casos pode ser motivo de risada ou pode parecer muito sensível da parte do homem compartilhar tudo com a mulher, inclusive suas sensações físicas. Mas será que essas manifestações masculinas são saudáveis?

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ciúmes do bebê! Como ajudar os irmãos na adaptação com o novo membro da família

Ouvimos com frequência a preocupação de mães, pais, avós e até mesmo professores com a famosa “crise de ciúmes” da criança ou do adolescente que estão para receber ou já receberam recentemente um irmão(ã) mais novo(a) em casa. Essa famosa “crise de ciúmes” é normal e sempre ocorrerá quando um bebê novo está por vir. O importante é  saber lidar com ela a fim de minimizar os possíveis problemas na família.
A primeira coisa para refletirmos é que esse ciúmes pode estar encobrindo um medo e uma insegurança da criança ou do adolescente em perder o seu lugar, os olhares de seus familiares e o cuidado e o amor dos seus pais. Crianças e adolescentes terão reações diferentes na hora de expressar esses ciúmes, mas estarão querendo dizer basicamente a mesma coisa: “Estou com medo de ser excluído e perder tudo que conquistei com vocês para esse bebê que está chegando”. Como não há apenas uma forma de expressar isso, muitas vezes os pais ficam confusos e não identificam os sinais que os filhos transmitem como sendo ciúmes, mas birra ou malcriação, pois pode ocorrer da criança ficar agressiva, regredida, respondona, ter notas ruins na escola e etc.