Bebê, que foi atirado ao chão e teve afundamento de crânio, morreu após sofrer parada cardíaca. A dona de casa Elisângela Santos da Silva, de 29 anos, foi presa, por volta das 23h30 de quarta-feira (20), depois de jogar a filha, Aline, de apenas 3 meses de idade, contra o chão durante uma discussão com o marido na residência do casal, no Jardim Néri, região do Itaim Paulista, na zona leste de São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o bebê foi levado ao hospital, mas sofreu uma parada cardíaca e morreu na manhã desta quinta-feira.
Policiais militares da 4ª Companhia do 29º Batalhão, acionados pelo pai da vítima, um pedreiro, encaminharam a criança para o pronto-socorro da região. Com afundamento de crânio, a menina foi transferida para o Hospital Tide Setubal e, de lá, para o Hospital Santa Marcelina, no Itaim Paulista, onde morreu.
A mãe foi detida e levada pela PM para o plantão do 50º Distrito Policial, do Itaim, e autuada em flagrante por tentativa de homicídio (no momento da prisão a criança ainda estava viva). Segundo a polícia, Elisângela sofre de depressão e constantemente brigava com o marido, que, por viajar bastante, vinha se ausentando da casa várias vezes.
Fonte da reportagem: ultimosegundo.ig.com.br
Com frequência a mídia brasileira expõem relatos de depressão pós-parto feminina em que há agressão do bebê, e então, mães, pais e familiares que estão prestes a receber um bebê ou estão com bebês em casa se perguntam se isso pode acontecer na família deles também.
Muitas vezes, há um julgamento em relação a possível falta de amor que uma mãe que faz isso pode ter para com o seu bebê. É por essa, e outras dúvidas que convidamos vocês a uma reflexão sobre depressão pós-parto feminina e psicose puerperal.
Durante a gestação, nas consultas de pré-natal é possível identificar fatores de risco que contribuem para que a gravidez não evolua dentro da normalidade ou fatores que permitam o reaparecimento de uma situação preexistente. Na reportagem não fica claro se Elisângela teve depressão já no período gestacional ou se a depressão ocorreu após o parto. Quando há um transtorno psíquico anterior, este poderá interferir na evolução normal da gravidez.
E o que estamos chamando de fatores de risco?