terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Atualidades - Polícia investiga possível Gravidez Psicológica em Americana, SP

Mulher de 20 anos descobriu que não estava grávida após cesariana. 


Jovem foi examinada diversas vezes por especialistas antes de 'parto'.


Jovem diz ter apresentado todos os sintomas de gravidez 


A Polícia Civil abriu investigação nesta semana a respeito de uma possível gravidez psicológica ocorrida em um hospital em Americana, no interior de São Paulo. Na semana passada, a auxiliar de fiação Rosangela Aparecida dos Anjos, de 20 anos, que pensava estar com 9 meses de gestação, só descobriu que não esperava um bebê quando médicos fizeram uma cirurgia cesariana.
O cartão de pré-natal da mulher mostra que ela passou por sete consultas. Três especialistas a examinaram até o “parto”. Outra médica chegou até a emitir uma carta de afastamento do serviço pelo motivo de gravidez.
Em 5 de janeiro, depois de sentir dores abdominais, ela foi internada. O exame clínico apontou contração do útero, o que sugeriu trabalho de parto, e um enfermeiro fez a monitoração cardíaca.
Com o diagnóstico de batimentos baixos, a equipe médica decidiu então realizar uma cesariana de emergência por acreditar que o “bebê” estava em risco. “Durante essa monitoramento, detectou-se que os batimentos do feto estavam bem baixos. Esses batimentos poderiam ser os batimentos da mãe”, afirmou o diretor clínico do hospital, Oscar Norio Kinsui.
Após o procedimento, a equipe médica descobriu que não havia criança. No entanto, Rosângela garante que sentiu os sintomas de gravidez e fez o pré-natal. “Eles ouviam o batimento do bebê, eu também ouvia, eles mediam a barriga, me pesavam e falavam que estava tudo bem com o bebê.” Ela afirma que fez um exame de ultrassonografia em uma clínica de Santa Bárbara d´Oeste, também no interior, mas não apresentou o laudo. A direção da clínica diz que ela não compareceu para fazer exames.
Segundo o hospital, Rosangela teve gravidez psicológica. Apesar disso, o centro médico abriu uma sindicância para apurar o que ocorreu.
Diagnóstico psicológico
A advogada da mulher, Fabiana Teixeira Alves, afirma que caso se comprove a gravidez psicológica, os médicos também fizeram um diagnóstico psicológico. “Os envolvidos nesse caso são dois obstetras, mais um radiologista e o médico que fez a cesariana. A gente tem provas de que eles afirmaram a existência dessa criança, um deu a licença à gestante inclusive, o que fez ultrassonografia falou que era menina e tem o médico que fez o pré-natal e o próprio médico que fez a cesariana. Ele escreveu no documento: sofrimento fetal", afirmou.
A Delegacia de Defesa da Mulher em Americana abriu inquérito para investigar o caso. Rosangela foi ouvida e ficou de apresentar os exames. O delegado-assistente de Americana Robson Gonçalves de Oliveira não descarta nenhuma hipótese. “A gravidez psicológica é uma delas. Trabalhamos também com a hipótese de que, se houve realmente parto, pode ter acontecido alguma coisa com o feto.”


Diante dessa reportagem, gostaríamos de falar a respeito da Gravidez Psicológica ou Pseudociese.
Geralmente quando se fala em gravidez psicológica, imagina-se que são “coisas da cabeça” da mulher ou uma gravidez inventada/imaginada por ela. Por conta disso, na maioria das vezes, as queias das mulheres que apresentam esse quadro não são valorizadas e estas não têm a possibilidade de receber ajuda especializada para tratamento, o que acarreta em um aumento significativo do seu sofrimento.
A gravidez psicológica existe não como uma invenção da mulher que a apresenta, pois se assemelha muito a uma gestação normal com a diferença de que não há a presença de um feto ou bebê.

Nota de Esclarecimento

Caros Leitores,
Gostaríamos de esclarecer à todos vocês que acompanham o nosso blog que as postagens sobre notícias da atualidade são meramente ilustrativas, com o objetivo de compartilhar temas interessantes a partir de alguns exemplos que estão na mídia.
Infelizmente, não temos controle sobre a veracidade das notícias publicadas, mas as informações e reflexões escritas por nós após cada notícia têm sempre um caráter profissional e cientifico no intuito de contribuir com informações esclarecedoras para gestantes, puérperas e familiares.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Atualidades 'Megagrávida' de Taubaté (SP) leva 4 Marias na barriga

A pedagoga Maria Verônica Aparecida Vieira, 25, de Taubaté (SP), está esperando quatro Marias para as próximas semanas, mas só descobriu que a gravidez era de quádruplos um mês atrás.
O primeiro ultrassom mostrou apenas dois bebês. Em outubro, "apareceu" mais um. Pelo tamanho da barriga, porém, a família já desconfiava que vinha mais criança por aí.
Na 34ª semana de gestação (a gravidez dura cerca de 40 semanas), a pedagoga precisa encomendar suas roupas, dorme "quase sentada" e tem dificuldade para andar.
E afirma que fica o tempo todo descalça porque, com os pés inchados, eles "não entram nem Havaianas". Até o momento, Maria Verônica diz ter engordado "apenas" 30 quilos.
SORTE
Dona de uma escola infantil, ela e o metalúrgico Kleber Eduardo Vieira, 37, são pais de um menino de quatro anos, Kauê, e vivem um caso raro.
A probabilidade de uma mulher ficar grávida de quadrigêmeos univitelinos, sem tratamento, como neste caso, é de 1 para 658,5 mil, segundo o obstetra Helvio Bortolozzi Soares, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
De acordo com ele, a gestação é de alto risco porque pode provocar trombose e pré-eclâmpsia (aumento súbito na pressão arterial).
Em gestações múltiplas, diz o obstetra, o mais comum é que os bebês nasçam com baixo peso e prematuros, até a 33ª semana de gestação.
"Ela tem sorte, ultrapassou o limite de prematuridade", afirma Soares. "Se ela fizer um bom pré-natal, há chance de os quatro bebês nascerem saudáveis, mesmo com o peso menor que o normal."
CORES
A pedagoga diz que, durante as consultas semanais, não foi detectado nenhum problema com as filhas.
A cesárea deve ser feita por volta do dia 20. Até lá, ela conta com a ajuda financeira de conhecidos para fazer as compras necessárias.
Quando as Marias nascerem (Klara, Eduarda, Fernanda e Vitória), o casal pretende vestir cada uma com uma cor diferente para identificá-las.
Fonte da reportagem:  www.folha.uol.com.br/cotidiano

Antes de comentarmos esta notícia, gostaríamos de pedir desculpas pela ausência de novas postagens no último mês. Correria de final de ano! Agora já estamos de volta para compartilhar novos conhecimentos com vocês!
Consideramos interessante compartilhar e comentar a notícia da gravidez da Maria Verônica por trazer uma série de questões importantes  que permeiam a gravidez de múltiplos e o puerpério nesse contexto.
Como dito na reportagem, as meninas de Maria Verônica serão gêmeas idênticas no aspecto físico, o que significa que se desenvolveram a partir de um mesmo óvulo fecundado.  Para lidar com as  semelhanças  físicas  das  filhas (pelo menos no início do puerpério), a mãe criou uma maneira de identificá-las a partir da diferenciação da cor da roupa de cada uma.
A estratégia da pedagoga nos parece interessante, pois facilita também a diferenciação de um bebê para outro. É muito importante que mães de múltiplos, sejam gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos e etc tenham em mente que não devem tratar seus bebês de maneira idêntica, mas que devem estar atentas às peculiaridades e singularidades de cada um para assim, tratá-los de maneira única. E o que isso quer dizer?