sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O parto, o nascimento e os medos que surgem

Quando pensamos em uma mulher grávida prestes a ter o seu bebê normalmente há uma ansiedade pelo nascimento, para poder ver o rostinho do bebê, o seu jeitinho, a quem puxou, etc. Mas e a mãe, como fica neste momento que muitas vezes é carregado de “fantasias ruins” em relação ao parto?
Compreendemos que muito dessas “fantasias ruins” estão relacionadas às histórias que as grávidas ouvem assim que comunicam estarem esperando um bebê, na maioria das vezes são relatos de dor e sofrimento na hora do parto, o que acaba por gerar mais insegurança na futura mamãe.
A grávida fica preocupada com as mudanças relacionadas à chegada do novo bebê, com mudanças em seu relacionamento com o marido, com os pais de ambos, nos relacionamentos com os outros filhos se os tiver, mudanças corporais e até mesmo na casa em que mora. Todas essas mudanças já são angustiantes para a futura mãe, até mesmo pelos significados emocionais envolvidos para cada mulher, por isso, ter em mente e nos ouvidos discursos de partos que ocorreram de maneira ruim não ajudará em nada.
Pensamos em algumas dicas que ajudarão à futura mamãe e seus familiares neste momento.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Você sabe quais são os direitos da mulher grávida?


Durante nossa prática de atendimento, nos deparamos com mulheres, maridos e familiares que desejam que o período de gravidez seja saudável e que o parto se dê de maneira segura para o bebê e a mulher. No entanto, a maioria tem dificuldades em saber o que podem reivindicar no ciclo gravídico-puerperal e quais são os seus direitos.


Pensando nisto, iremos dividir aqui com vocês algumas informações úteis para este período de gravidez e puerpério.


O primeiro direito que a gestante tem é o direito ao pré-natal, que contribui para uma gravidez mais saudável. Na rede pública de saúde a mulher tem direito pelo menos seis consultas durante a gestação, e em todas, a equipe que está acompanhando a mulher deve medir sua pressão arterial, medir a barriga, fazer o controle de peso, e escutar o coração do bebê.


No momento do parto a mulher também tem direitos que precisam ser garantidos, são eles:

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Psicologia Obstétrica

O que faz um(a) psicólogo(a) obstétrico(a)?
Psicólogos Obstétricos têm como objetivo trabalhar questões emocionais de gestantes e familiares durante o ciclo gravídico-puerperal, auxiliando a todos os envolvidos a viverem esse período de uma maneira mais saudável e melhor.

Por que o(a) psicólogo(a) obstétrico(a) é importante?
Toda gestação é marcada por intensos momentos de ansiedade, angústia, mudanças de humor, medos, felicidades, dúvidas, e muitos outros sentimentos por parte da gestante e dos familiares. Todos esses sentimentos podem ser difíceis de administrar quando aparecem ao mesmo tempo ou quando todos na família estão envolvidos na mesma questão. Um exemplo muito comum de como isso ocorre, é quando a gestante está muito ansiosa por causa de um exame e quer o apoio do marido, mas este, por sua vez também está com muito medo e não consegue dar o apoio que ela necessita. Essa situação pode deixar ambos ainda mais ansiosos pela falta de ajuda do outro ou pode até gerar problemas conjugais, dependendo de como o casal estava antes da gestação e como lida atualmente com suas questões.
Além disso, a gestação é um período cheio de mudanças e isso exige esforços grandes ou pequenos para a chegada do novo bebê. Nenhuma mudança é fácil de ser feita, mesmo quando o motivo é muito bom! Há mudanças corporais, na casa, na organização e dinâmica da família, na parte financeira, etc. As mudanças são muitas e lidar com todas elas ao mesmo tempo não é nada fácil!
Podemos dizer que a gravidez é um momento de crise porque desorganiza uma dinâmica preexistente e exige uma nova organização.
As dificuldades em lidar com a gestação ou com assuntos que estão ligados indiretamente a ela, como por exemplo, problemas no casamento, são muito comuns e muitas vezes precisam do auxílio de um psicólogo obstétrico para lidar melhor com as situações que emergem nesse período.

Como o(a) psicólogo(a) obstétrico(a) trabalha essas questões emergentes do período gestacional e puerpério?
Há várias formas de se trabalhar essas questões. Pode-se realizar atendimentos psicológicos individuais com a gestante ou familiares, atendimentos psicológicos em grupo (com o grupo familiar ou fazendo grupos psicoeducativos de várias gestantes e seus acompanhantes), relaxamento, treino de parto vaginal, dessensibilização de cesárea, massagens, repiração abdominal, orientação do casal em relação aos filhos mais velhos e orientação dos avós do bebê que está por vir.
Durante todo o processo de Pré-Natal Psicológico foca-se trabalhar as angústias, a ansiedade e a consciência corporal. Ao trabalhar esses três aspectos, possibilita-se que a gestante tenha uma postura ativa durante a sua gestação, auxiliando num desenrolar mais saudável do processo. Além disso, auxilia no manejo de situações específicas e emergentes da gestação dentro do seu contexto social e familiar.
Após esse período de gestação, com a chegada do bebê, a psicologia obstétrica trabalha com o chamado “quarto trimestre” mais conhecido como puerpério, em que a mulher passa por uma transição ficando mais sensível, apresentando muitas vezes certa ansiedade e uma depressão reativa, que necessitam ser acompanhadas, para evitar uma depressão pós-parto e/ou psicose puerperal. Nesse período são trabalhados também os aspectos relacionados a amamentação e o vínculo materno-filial que começa a ser construído.
É importante ressaltar que o psicólogo obstétrico nunca trabalha sozinho, muitas vezes as necessidades de um acompanhamento psicológico são diagnosticadas pelo médico obstetra, enfermeira e familiares que estão próximos e notam o pedido de auxílio da gestante e puérpera.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Especial Dia dos Pais - Os papais também precisam de apoio na gestação!


             Quando pensamos em gestação, a primeira coisa que nos vem à cabeça é uma mulher grávida, claro. Mas como estamos na semana do Dia dos Pais, gostaríamos de mudar o foco e colocar a lente de aumento no pai, como um elemento fundamental da gestação, do puerpério e da família de uma maneira geral.
            Desde o início da gestação, o homem também é assolado por muita ansiedade e, muitas vezes, também fica angustiado com questões relacionadas à gravidez, assim como a mulher. O que os difere são as causas da angústia e da ansiedade e a maneira de expressá-los.
            Por serem mais reservados, costumam expressar pouco aquilo que estão sentindo e isso dificulta a valorização dos seus sentimentos por parte de amigos e familiares. Com isso, encontram dificuldade em compartilhar e encontrar soluções para aquilo que os preocupa. Além disso, geralmente têm a esposa como fonte de apoio e como companheira para dividir suas questões, mas como nesse período a mulher encontra-se grávida, pode ser que ela não consiga dar o suporte para auxiliá-lo da maneira que necessitam. Ou pior, na maioria das vezes acontece justamente o contrário, a gestante acaba exigindo cada vez mais e mais do homem e esse se sente na obrigação de sempre atendê-la.

domingo, 24 de julho de 2011

Atualidades - Mulher é presa após agredir e matar filha de 3 meses em São Paulo. Como diferenciar depressão pós-parto e psicose puerperal

Bebê, que foi atirado ao chão e teve afundamento de crânio, morreu após sofrer parada cardíaca. A dona de casa Elisângela Santos da Silva, de 29 anos, foi presa, por volta das 23h30 de quarta-feira (20), depois de jogar a filha, Aline, de apenas 3 meses de idade, contra o chão durante uma discussão com o marido na residência do casal, no Jardim Néri, região do Itaim Paulista, na zona leste de São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o bebê foi levado ao hospital, mas sofreu uma parada cardíaca e morreu na manhã desta quinta-feira.
Policiais militares da 4ª Companhia do 29º Batalhão, acionados pelo pai da vítima, um pedreiro, encaminharam a criança para o pronto-socorro da região. Com afundamento de crânio, a menina foi transferida para o Hospital Tide Setubal e, de lá, para o Hospital Santa Marcelina, no Itaim Paulista, onde morreu.
A mãe foi detida e levada pela PM para o plantão do 50º Distrito Policial, do Itaim, e autuada em flagrante por tentativa de homicídio (no momento da prisão a criança ainda estava viva). Segundo a polícia, Elisângela sofre de depressão e constantemente brigava com o marido, que, por viajar bastante, vinha se ausentando da casa várias vezes.
Fonte da reportagem: ultimosegundo.ig.com.br
Com frequência a mídia brasileira expõem relatos de depressão pós-parto feminina em que há agressão do bebê, e então, mães, pais e familiares que estão prestes a receber um bebê ou estão com bebês em casa se perguntam se isso pode acontecer na família deles também.
Muitas vezes, há um julgamento em relação a possível falta de amor que uma mãe que faz isso pode ter para com o seu bebê. É por essa, e outras dúvidas que convidamos vocês a uma reflexão sobre depressão pós-parto feminina e psicose puerperal.
Durante a gestação, nas consultas de pré-natal é possível identificar fatores de risco que contribuem para que a gravidez não evolua dentro da normalidade ou fatores que permitam o reaparecimento de uma situação preexistente. Na reportagem não fica claro se Elisângela teve depressão já no período gestacional ou se a depressão ocorreu após o parto. Quando há um transtorno psíquico anterior, este poderá interferir na evolução normal da gravidez.
E o que estamos chamando de fatores de risco?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Porque será que as grávidas ficam tão ansiosas?

Que grávida nunca ficou pelo menos um pouco ansiosa durante a gestação? É difícil de encontrar aquelas que passam a gravidez toda tranquilas!
Isso acontece porque a gestação pode ser considerada uma caixinha de surpresas. Apesar de algumas mulheres já terem experimentado estarem grávidas anteriormente, algumas até mais de uma vez, cada gestação é marcada por novidades e diferenças das gestações anteriores. A mulher fica e se sente diferente emocional e fisicamente em cada gravidez. O fato de não saberem o que pode acontecer e não terem o controle de tudo o que acontece as deixa apreensivas pelo menos em algum momento do seu período gestacional.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Homem Grávido?

Costumamos dizer que quando a mulher engravida o marido e a família toda engravida também porque todos se encontram envolvidos nas mudanças que a gravidez traz e nas expectativas da chegada de um novo bebê. Mas muitas vezes ouvimos das gestantes que os maridos parecem que estão literalmente grávidos, pois estão enjoando, tendo mais sono, estão mais sensíveis, e alguns até chegam a sentir o bebê mexendo dentro das suas barrigas.
Ficar sabendo desses casos pode ser motivo de risada ou pode parecer muito sensível da parte do homem compartilhar tudo com a mulher, inclusive suas sensações físicas. Mas será que essas manifestações masculinas são saudáveis?

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ciúmes do bebê! Como ajudar os irmãos na adaptação com o novo membro da família

Ouvimos com frequência a preocupação de mães, pais, avós e até mesmo professores com a famosa “crise de ciúmes” da criança ou do adolescente que estão para receber ou já receberam recentemente um irmão(ã) mais novo(a) em casa. Essa famosa “crise de ciúmes” é normal e sempre ocorrerá quando um bebê novo está por vir. O importante é  saber lidar com ela a fim de minimizar os possíveis problemas na família.
A primeira coisa para refletirmos é que esse ciúmes pode estar encobrindo um medo e uma insegurança da criança ou do adolescente em perder o seu lugar, os olhares de seus familiares e o cuidado e o amor dos seus pais. Crianças e adolescentes terão reações diferentes na hora de expressar esses ciúmes, mas estarão querendo dizer basicamente a mesma coisa: “Estou com medo de ser excluído e perder tudo que conquistei com vocês para esse bebê que está chegando”. Como não há apenas uma forma de expressar isso, muitas vezes os pais ficam confusos e não identificam os sinais que os filhos transmitem como sendo ciúmes, mas birra ou malcriação, pois pode ocorrer da criança ficar agressiva, regredida, respondona, ter notas ruins na escola e etc.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Depressão pós-parto masculina? Existe e precisa de atenção!

Assim que a mulher descobre que está grávida e comunica seu parceiro e demais familiares, se inicia um processo de cuidados e atenção à gestante e ao bebê. A primeira providência tomada geralmente é a busca por um acompanhamento Pré-Natal em que serão feitas consultas médicas periódicas, realização de exames e encaminhamentos para outros profissionais como fisioterapeutas obstétricos, psicólogos obstétricos, nutricionistas e etc.
De um dia para o outro, a mulher e o bebê em formação na sua barriga tornam-se o centro das atenções das famílias, amigos, companheiros de trabalho e vizinhos. Todos ficam na expectativa da chegada do novo bebê, fazem planos e imaginam situações futuras.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Cadê o bebê? A ansiedade da espera para a gravidez

Desde pequena a menina é ensinada que daqui um tempo exercerá a maternidade, são entregue bonecas que parecem bebê e todo o kit necessário para exercer os cuidados de maternagem. A menina escolhe os nomes dos seus filhos, que ainda são imaginários, quantos serão e o que esperar deles em sua vida.
Chega à fase adulta e iniciam-se as cobranças, as vezes dos familiares, da sociedade, do relógio biológico e de si mesma. “Casou? E ai, quando vem o bebê?”.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Porque toda grávida fica no mundo da lua?


É comum ouvirmos dos maridos que a esposa grávida está diferente, que depois que engravidou parece que está no mundo da lua, fica mais esquecida, não presta atenção na conversa, não quer fazer as mesmas coisas, só pensa em dormir...
Todas essas mudanças são resultado de alterações fisiológicas da gravidez e são fundamentais para uma gestação saudável. Elas fazem com que a mulher entre mais em contato com a sua gestação, seu corpo e seu bebê para que possa se cuidar de uma maneira melhor e cuidar do seu bebê adequadamente depois do parto.

domingo, 29 de maio de 2011

Atualidades- Mamaço coletivo no Itaú Cultural ganha o apoio da direção do local

Com cerca de 50 mães, a manifestação, que aconteceu nesta quinta (12), defendeu o aleitamento materno e a possibilidade de as mulheres poderem amamentar em qualquer lugar
Nesta quinta-feira (12/05), um evento diferente fez parte da programação do Itaú Cultural (SP). Um mamaço coletivo aconteceu no local como forma de manifestação depois que a antropóloga Marina Barão foi impedida de amamentar seu filho no local. Sua história chegou, primeiramente ao Facebook e, por meio dessa rede social e de outras, as mães puderam se organizar, mesmo depois de um pedido público de desculpas de Eduardo Saron, diretor do centro. 
Marcado para 15h, o mamaço contou com a participação de cerca de 50 mulheres e seus bebês. Dessa vez, tudo estava organizado para recebê-los. Com dois espaços disponíveis para elas - o próprio local de exposição, onde Marina foi impedida de amamentar, e o auditório -, as mães puderam, ainda, assistir a um documentário sobre aleitamento materno e ouvir uma contação de história. No final, um momento debate-papo com direito a lanches e sucos. 
Até mulheres que nunca passaram por uma experiência como a de Marina estavam no centro cultural. Carla Raiter, professora e mãe de um menino de 2 meses, afirmou que já viu pessoas olhando constrangidas para ela. “Também ouvi dizer que era melhor se eu colocasse um paninho no colo enquanto amamentava o Gael”, contou. Mesmo com um bebê de menos de 1 mês, Camila Campelo fez questão de comparecer. “É uma causa em que acredito e que merece ser investida, por mais que eu ainda não tenha vivenciado uma situação ruim”, explicou ela. 
Para Marina, o ato valeu a pena. “Daqui para frente, espero que erros de orientação não aconteçam mais”, afirmou. O Itaú deixou claro que a funcionária que abordou a antropóloga não havia sido bem orientada – é proibido comer no espaço de exposições, mas há, claro, uma exceção para a amamentação. Saron, no fim, até brincou com a situação. “Sou pai há 8 meses. Quando minha mulher soube o que tinha acontecido aqui, quis me bater”, contou. 
Segundo Ana Cristina Duarte, doula e a primeira a levar a história para o Facebook, o encontro foi fundamental para que outros espaços tenham a consciência de que não podem impedir uma mãe de amamentar o seu filho. “Demos o nosso recado. Quando o assunto é amamentação, nada passa batido. As mães se mobilizam mesmo”, disse. Um final feliz a favor de um gesto que só traz benefícios - para a mãe e o bebê.
Fonte: revistacrescer.globo.com
A amamentação é o primeiro evento social da vida de um ser humano, é uma das formas de interação entre mãe e bebê e é quando o vínculo entre ambos se estrutura e se fortalece ainda mais. Por conta disso, a amamentação deixa de ser apenas uma forma de alimentar e nutrir o bebê e passa a ter uma função importante na relação que irá se formar com a mãe.
Quando mãe e bebê estão saudáveis seja física e psicologicamente, não há a necessidade de técnicas, quantidades e horários para as mamadas, esses cuidados podem ser realizados de acordo com a necessidade do bebê e de sua mãe. Essas necessidades vão sendo percebidas e aprendidas de acordo com a convivência e o reconhecimento um do outro, não sendo, portanto, algo que já se nasce sabendo. Como dito anteriormente, a amamentação está muito ligada à relação que é estabelecida entre mãe e bebê do que com técnicas e padrões impostos.

Atualidades- Como entender a gravidez na adolescência: Neymar, 19 anos, já vai ser papai

Neymar, 19 anos, já vai ser papai. O atacante engravidou uma garota de 17 anos que também mora em Santos. O nome dela é mantido em sigilo para "dar tranquilidade" e "evitar exposição", segundo o próprio Neymar.
O jogador foi avisado da gravidez na semana passada. Ele fez questão de entrar em acordo com a família da jovem e avisou que arcará com os custos da gravidez, que já estaria no terceiro mês.
Sobre o caso, Neymar divulgou uma nota em seu site oficial.

“Através desta nota venho confirmar a informação de que me tornarei pai ainda este ano. As duas famílias – a minha e a da futura mãe – já conversaram e estão prontas a nos ajudar a trazer o bebê ao mundo, dando a ele toda a assistência necessária e a melhor estrutura possível.
Em comum acordo, decidimos preservar o nome da mãe. Esta medida visa dar tranquilidade a ela durante os próximos meses, evitando sua exposição de forma desnecessária e garantindo, principalmente, a privacidade da criança, que nascerá daqui a alguns meses.
Peço a todos que respeitem esta decisão. A tranquilidade desejada é fundamental para o sucesso da gestação.
Concluo pedindo a Deus que abençoe a vida da nossa criança!!
Ela será muito bem vinda e já tem todo o nosso carinho e amor.
Neymar Jr.”

Fonte da reportagem: globoesporte.com

O caso de Neymar e da mãe de seu bebê, ambos adolescentes, é um convite para que pensemos na questão da gravidez na adolescência e seus efeitos.
A adolescência é um período com muitas mudanças na esfera biológica, social e psicológica. Há a forte presença da ambiguidade, pois o adolescente ao mesmo tempo que não é criança, também não pode ser considerado um adulto. Ele está justamente na transição entre esses dois períodos.
A gestação, por sua vez, também é um período marcado por muitas transformações em todos os âmbitos da vida e exige intensas adaptações por parte da mulher e do homem. Isso quer dizer que a gravidez na adolescência significa a junção de dois períodos críticos de transformação no ciclo vital feminino e no masculino. Esse panorama geral nos indica a complexidade que os pais adolescentes precisam enfrentar. Em um momento em que os jovens encontram-se em busca da sua identidade, há a imposição para assumir o papel de mãe e pai e todas as suas implicações.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Alterações de humor na gestação, como lidar?

Essa é outra queixa importante dos maridos e até mesmo das grávidas. “Como lidar com as mudanças repentinas de humor da mulher que está grávida?”
Sabemos que é difícil lidar com a instabilidade. Uma hora ela está bem, feliz e sorrindo, de repente fica séria, começa a chorar, quer ficar mais quieta e não consegue explicar o porquê, porque no fundo nem ela sabe. Os maridos ficam sem saber o que fazer para evitar essas mudanças bruscas de humor ou o que fazer quando elas já aconteceram. Muitas vezes tentam se adaptar à mulher, mas mesmo assim isso não é o bastante. A mulher por sua vez, como não consegue compreender inteiramente o porquê dessas alterações que ocorrem em curto espaço de tempo, muitas vezes tem a sensação de que está ficando louca.
Não há uma regra que possamos dar para resolver a questão, mas algumas dicas podem auxiliar o casal a lidar melhor com as situações que aparecem. Em primeiro lugar é importante que gestante e marido compreendam que todas essas alterações fazem parte das mudanças próprias da gestação, e que por isso mesmo tem prazo para acabar, saber disso auxilia a mulher a eliminar a sensação de loucura e, ao homem a entender que não é “frescura” de grávida, mas sim que existem questões biológicas envolvidas nessas alterações de humor. Os níveis hormonais estão se modificando intensamente e isso contribui para que haja essa instabilidade de humor. Se uma mulher na TPM já fica diferente, o que dirá de uma gestação em que o corpo todo está se preparando para gerar uma nova vida?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Relacionamento conjugal na gestação

A gestação é um período marcado por muitas mudanças em vários âmbitos na vida da mulher e envolve tanto o aspecto físico, quanto emocional.
Em meio a tantas modificações, o relacionamento conjugal também pode sofrer alguns impactos. Às vezes os casais ficam mais unidos com a expectativa de terem um bebê, fazem planos juntos, sonham juntos com o futuro e tudo parece estar em perfeita sintonia dentro desse período de vida tão especial!
Mas outras vezes, e diríamos na maioria das vezes, a sintonia não está tão perfeita assim... Por ser um período cheio de mudanças, os casais podem encontrar dificuldades de se adaptarem rápido à tudo o que está se transformando ao mesmo tempo.
Os desentendimentos podem ficar mais frequentes devido às oscilações rápidas de humor da mulher que deixam o marido perdido ou sem paciência, às suas intensas solicitações, à ansiedade de um ou de ambos durante esse período, à problemas com outros membros da família ou outros filhos, à dificuldades nas questões sexuais e etc. Há uma série de questões que podem levar os casais a terem dificuldades no seu relacionamento nesse período. Mas o que fazer?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Especial Dia das Mães: Ser mãe é mesmo viver no Paraíso?

Você está grávida e todo mundo que te conhece começa a dizer que depois que o seu bebê nascer seus olhos vão brilhar, você vai sair da maternidade linda e saltitante e que de agora em diante o seu mundo será azul.
O bebê nasce, vocês começam um “namoro”, começam a se conhecer “cara a cara”, um aprende com o outro o jeito de estar no mundo lado a lado. Tem dias em que tudo está em paz: acordam ao mesmo tempo, têm necessidades parecidas (você quer dar de mamar naquele momento que ele também quer mamar!) e dá até a sensação que vocês dois se bastariam. Tudo parece perfeito!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Você já fez seu Pré-Natal Psicológico hoje?

Depois de passado o choque, a euforia e/ou a surpresa de se descobrirem grávidas, muitas mulheres já começam a pensar nos cuidados que terão que ter durante a gestação.
É bastante conhecida a importância da realização do Pré-Natal, que consiste em um acompanhamento médico sistemático e na realização de uma série de exames para verificar como está a saúde de mamãe e bebê durante toda a gravidez. Esse acompanhamento visa prevenir e, se necessário, tratar possíveis intercorrências na gestação tanto em relação à saúde materna, quanto em relação à saúde fetal.
E a saúde psicológica da futura mamãe, papai e demais familiares, como fica?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Estou grávida, e agora?

A  menstruação atrasou e o exame deu positivo! Estou grávida, e agora?
Essa pergunta passa pela cabeça de todas as mulheres que se descobrem grávidas, daquelas que planejaram, escolheram o momento certo e resolveram ter um bebê e daquelas que foram “pegas de surpresa” e engravidaram sem terem planejado.
“Será que estou mesmo grávida?” Mesmo com a confirmação médica e dos exames há uma mistura de sentimentos dentro da mulher que recebe a notícia de positivo. Por que será que de uma maneira ou de outra, todas as mulheres grávidas se sentem dessa forma?