domingo, 2 de dezembro de 2012

E agora, que corpo eu tenho?


Muitas mulheres após a chegada do bebê, e durante os primeiros meses, queixam-se de uma sensação de estranheza e quase não pertencimento em relação aos seus corpos.
“Não tenho mais a barriga de grávida, mas também não tenho o corpo que tinha antes de engravidar”.  Essa sensação, muitas vezes, traz inseguranças nas mamães, diminuindo a autoestima e até o prazer de estar com seu bebê.
As mudanças físicas são inegáveis, e é até importante que as notemos, não com um olhar de critica, mas de reflexão. O corpo vem nos falar a partir das mudanças físicas o que, em determinados momentos, não conseguimos ouvir claramente no emocional.
Essa diferença que as mães costumam perceber e relatar para os maridos, familiares e até a equipe médica, também têm uma estranheza emocional. Não é só o corpo que mudou e precisa encontrar um novo ritmo, o psicológico também.
Se adaptar a novos papéis, se identificar com novas posições sociais, e se ver responsável por um ser tão frágil e dependente causa muita estranheza mesmo.
São nove meses de um “acostumamento” com a barriga, com os movimentos do bebê, com uma sensação de certo controle diante de todas as mudanças...E ai vem o parto, o choro, as identificações com as necessidades do bebê e sua dependência, e muitas vezes tudo isso vem acompanhada de um medo do “será que vou dar conta?”
É como se o espelho estivesse dizendo “Ei, agora você é mãe.”
E isso requer uma adaptação, física e emocional. O espelho e o seu corpo não estão dizendo que você ficará com está barriga para sempre ou que agora que é mãe não precisa valorizar mais sua fisionomia, pelo contrário, só estão dizendo que a trajetória mudou e que você precisará de um tempo para se adaptar com você e com seu bebê!
Está adaptação independe de ser o primeiro ou o quinto filho, pois com cada nascimento de um filho também nasce uma nova mãe!

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