terça-feira, 15 de outubro de 2013

Meu bebê é especial, e agora?

Toda mulher tem receio que o seu bebê tenha algum “probleminha”, mas isso na maioria das vezes fica só no
campo da fantasia. Receber o diagnóstico de uma malformação em seu bebê altera o fluxo natural desse período, e o que até então estava no campo da fantasia vira realidade.
Essa alteração compromete a estabilidade emocional da mãe, do pai, e dos demais membros da família envolvidos no processo.
Com o diagnóstico de malformação, a gestante se vê permeada de sentimentos contraditórios. Esses sentimentos e emoções devem ser observados com cuidado pelos obstetras, pois, muitas vezes, a gestante se nega a fazer algum procedimento terapêutico não pelo fato de não querer, e sim por estar vivenciado um momento de ambivalência. Por isso, a necessidade de se repetir as explicações, explicar de uma nova maneira, até que se perceba uma elaboração por parte da mamãe.
Grande parte dessas grávidas têm preocupações relacionadas a relação conjugal e medo de ficar grávida novamente, neste momento todo o apoio do pai e familiares é muito importante.
Após o diagnóstico o pai se sente impotente por não poder proteger sua esposa e filho de tal situação dolorosa, também é preciso que o pai seja apoiado pela família e amigos, para que assim consiga dar suporte a mãe.

Há um período de luto desse casal, luto do bebê idealizado/ fantasiado para o bebê real, este é um momento difícil, em que todo o apoio se faz necessário, para que o casal consiga se reorganizar emocionalmente para a chegada do bebê.
Dar suporte emocional neste momento significa: dar possibilidade dos pais terem informações corretas sobre a patologia do bebê; auxiliar para que estes pais tenham uma participação ativa durante o diagnóstico de pré-natal; e acolher as ansiedades advindas de todo o processo.
Ser pais de um bebê especial têm suas emoções e dores assim como em qualquer processo de maternidade e paternidade, claro que existirão demandas e exigências maiores que em uma maternidade e paternidade comuns. Porém, se for possível aos pais olharem para além das limitações deste bebê, poderão auxiliar em todo o desenvolvimento deste ser humano para que ele tenha condições de desenvolver suas habilidades dentro de suas capacidades.



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